quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Estrada Real - Caminho Novo - 1º Dia

Dia 15/12/2011 - Uma Quinta feira.

Objetivo - Rio de janeiro -> Juiz de Fora -> 162km a percorrer



Acordei e observei um tempo nublado, mas muito abafado.
Ja começando o dia fui em uma loja para comprar os parafusos de inox para por na peça de levantar o paralama que tinha feito, para caso ocorrece de pegarmos muito atoleiro e o barro grudar no pneu a roda dianteira não travar.

Menezes me enviou um SMS falando que ja estava tudo certo e parti para encontra-lo no posto Bracarense na Praça da Bandeira.
Enquanto isso Igor foi a São Gonçalo - RJ achar Muruci que vinha de Cabo Frio-RJ onde mora.
Marcaram em um ponto e acabaram se desencontrado coisas da vida.
Um pouco atrasados, Menezes e Eu aguardávamos eles chegarem no posto. Em quanto isso ia intalando em cada moto as peças do paralama.



Modificamos todos os paralamas das 4 motos.

Todos juntos e partimos para a BR-040 mais ou menos as 12hs.







O tempo continuava abafado e agora chovendo. Estava muito tenso e ansioso pela viagem.

Paramos para almoçar em Santa Cruz da Serra em Duque de Caxias-RJ.
Lá ja começou aqueles olhares engraçados das pessoas que nos viam, 4 teneres, 2 pretas e 2 brancas... Viramos curiosidade...

Pé na estrada, mão no fundo do acelerador, e subimos a serra a caminho da primeira cidade apos Petrópolis e Itaipava, uma pequena cidade chamada Secretario.

Subimos sobre uma chuva ate que branda, mas quando passamos de Petrópolis, a chuva caiu forte, um ritmo de 90km/h, sem nenhum carro passar por nos estávamos cortando os vales sozinhos, olhava para o asfalto e via uns 10mm de agua correndo na pista, passamos por montanhas de pedras onde formavam cachoeiras de tanta agua, queria tirar uma foto, mas debaixo de tanta agua não dava.



Observava os pneus Rinaldi RT36 deles levantando a agua do chão rodando rápido, ninguem acreditaria que estávamos naquele ritimo usando pneu de uso mistos que mais pareciam totalmente off road para um leigo.

Chegamos a secretário, e paramos em um posto para abastecer a moto do Muruci que ja vinha de longe.


Estava em duvida o que teríamos pela frente ate Paraíba do Sul e a situação da estrada com muita chuva...
Antes de sairmos totalmente de secretário a chuva diminuiu... 

Inconfidência (ou Sebollas) e Queima Sangue, pequena como as outras diversas que passamos, paramos para tirar algumas fotos....






E nos deparamos com o começo do caminho off-road...
Fiquei num mix de felicidade, nervosismo por não ter experiência e uma ansiedade grande para desbravar os caminhos...



Meu primeiro chão no barro... Indo na frente... a mais ou menos 40km/h perdi a dianteira, escorreguei para um lado, para o outro, não consegui dominar a moto e o inevitável tombo...

Primeiro, eles chegaram, viram se eu estava bem, levantaram a moto e começaram a me zoar... foi filmado de camarote, tava bastante nervoso. Comigo não aconteceu nada, com a moto só tirou o protetor de mão e a manete de freio do lugar, umas pancadinhas resolveu.

Algumas dificuldades pelo caminho.





Apos Paraíba do Sul a chuva castiga de leve, mantendo todos os atoleiros e barro bastante escorregadio, levamos 2hs dirigindo para cobrir uma distancia de mais ou menos 20km.


Recuperado e com os 3 me zoando... nesse trajeto ainda levei mais 2 tombos.
 Agora muito tenso com medo de me machucar me questionava porque estava ali... Mas continuei indo em frente...
A chuva dava momentos de trégua... muitos, e muitos atoleiros rasos, mas como quase ninguem passa por essas estradas, alguns so descobriríamos quando entravamos, o barro e terra lisinho, mas fofo, as vezes no eixo da roda da moto.


Sentia a moto sair de frente o tempo todo. E a mão no acelerador tinha que ser bem controlada para não patinar.
Igor muito doido, toda hora catucando o acelerador, Menezes la tras filmando, Muruci dando as dicas ao passar na frente em alguns atoleiros e trechos perigosos...

Cheguei a comentar com igor que não estava me divertindo e que estava muito nervoso... quilômetros depois comprei terreno de novo... Mas dessa vez praticamente parado... Foi burrice minha...


A Chuva voltou a apertar, e o tempo estava curto ainda faltava muito para juiz de fora, a noite chegava...

Com a chuva ficou tenso... agora era só lama... quase o tempo todo de pé no chão...

.






Ate encontrarmos o asfalto em Monte Serrat.... Feliz por ter chegado até ali.. Molhados e sujo, com muita fome fomos procurar onde ficar...

 
Na praça ja nos indicaram um hotel fazenda... fomos ate lá.

Hotel Fazenda Vó Nina
Área: 200.000 m², Distância: 130 kilometros do Rio de Janeiro, Juiz de Fora (30 min) e Três Rios (20min) Possui: prainha linda, trilhas ecológicas)











Encontramos e ao entrar, fomos atendidos pela dona, que parecia um pouco receosa conosco... Afinal estavamos imundos e "motoqueiros" sempre são mal vistos...
Depois de alguns minutos e acertamos a estadia com o jantar.... ficamos em um quarto com 3 beliches e duas camas de solteiro...


Tirar tudo da moto, limpar as roupas, banho... Roupas secas...

Tava ótimo o jantar... comemos muito...

Ficamos conversando com a dona, não lembro o nome dela.. amigos ajudem nessa... ate as 21hs... e fomos dormir... ela é muito bacana... e o lugar lindo...

De vez em quando o trem de carga da MRS passava ao lado do hotel fazenda...

A noite um pouco de zoeira no quarto, lembranças do dia....
Levei um pequeno secador de cabelo, sabia que com chuva ia ser bom secar luvas e roupas.... Foi bem disputado...
Mas todos cansados apagamos... ao som da TV... e da chuva no telhado que castigou a noite toda...

Não chegamos ao objetivo de juiz de fora, por não saber se na frente era On ou Off Road... E nenhum de nos queiramos trafegar a noite no meio do nada... mas acabou acontecendo em outro dia... mas foi bom, encontramos uma hospedagem barata e bem alem do que esperávamos em qualidade... voltarei la um dia...

Mais fotos :
 Leonardo Mattos


Menezes, Muruci e Mattos


Muruci e Menezes



Muruci




Igor Andrade


Depois continuo os dias...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Estrada Real - Caminho Novo - Planejamentos



Planejamos a meses essa viagem, comecei junto com Felipe Muruci, discutindo roteiros, datas e custos, apos muitas postagens no fórum www.tenereclub.com.br, apareceram dispostos a encarar essa aventura o Igor Andrade e o Bernardo Menezes.
No meio das postagens Denis de Barbacena - MG se propos a nos acompanhar de barbacena até onde fosse viável ele retornar pelo asfalto pois não poderia ir ate o fim.

Todos conseguiram disponibilidade em dezembro e depois de muitas conversas conseguimos marcar para o dia 15/12/11 a partida sentido minas gerais.

Pesquisamos intensamente por um mês, a situação da estrada, e como nos guiar caso nos perdêssemos.
Baixei as rotas para o GPS no site http://pt.wikiloc.com  feito pelo Instituto da Estrada Real, e olhei por varias horas o roteiro no google earth para evitar surpresas desagradáveis, como defeitos nas rotas,  e nos perder durante a viagem , como se eu pudesse evitar só olhando o mapa, mas ajudou muito a orientação na viagem.


Caminho Novo

Mage, Rio de Janeiro a Ouro preto, Minas Gerais.

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=583232
Extensão da trilha: 514,16 quilômetros
Elevação mín: -5 metros, máx: 1.394 metros
Grau de dificuldade: Difícil


Descrição:

Os 515 quilômetros do Caminho Novo são os mais jovens da Estrada Real. Sua criação começou a ser definida em 1698, mas foi entre 1722 e 1725 que a rota estava finalmente definida. Do Porto de Estrela, em Magé, até Ouro Preto, ele liga Minas Gerais ao mar da capital fluminense. Repleto de atrativos turísticos, ele guarda dezenas de vestígios da época mineradora, um verdadeiro convite para o viajante.

Aberto para ser alternativa mais rápida e fácil ao Caminho Velho, o Caminho Novo guarda para os turistas uma série de elementos da época das bandeiras e das primeiras explorações do território. São túneis, chafarizes e fazendas, hoje transformadas em confortáveis meios de hospedagem, que resgatam construções e costumes dos séculos XVIII e XIX.

A Inconfidência Mineira é a principal marca histórica de uma série de municípios do Caminho Novo. As dificuldades, lutas e ideais defendidos pelos inconfidentes estão até hoje marcadas em locais como Conselheiro Lafaiete e Ouro Branco, em Minas Gerais, e Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, que guarda o Museu de Tiradentes.

Cercado de áreas verdes preservadas, o Caminho Novo também oferece ao viajante o ecoturismo e o turismo de aventura. Exemplos dessa exuberância natural são o Parque Estadual do Ibitipoca, em Lima Duarte (MG), e o Parque Nacional da Serra dos Órgãos, que ocupa parte do território de Petrópolis (RJ), cidade que guarda também construções e museus – como o famoso Museu Imperial – que resgatam a história da Estrada Real e da época em que a Família Real portuguesa governava o Brasil.

Do alto de Lavras Novas, distrito de Ouro Preto, à 1.300 metros de altitude, ao nível do mar, em Magé, o Caminho Novo reserva ao viajante possibilidades de turismo que aliam atrativos naturais e culturais: um prato cheio para aguçar a criatividade de quem caminha por conta própria!


Tentamos fazer...

1 parada - Rio de janeiro -> Juiz de Fora - 162km percorridos.
2 parada - Juiz de Fora -> Barbacena - 148km percorridos.
3-parada - Barbacena -> Ouro Preto - 169km percorridos.

479km percorridos.

Retorno pela BR-040


sábado, 15 de outubro de 2011

Caminho do Imperador

Conto aqui a historia sobre o primeiro passeio off-road com os amigos Felipe Muruci, Iggor Andrade e Bernardo Menezes e nossas Yahama XTZ250 Ténéré. em um sábado, no dia 15/10/2011

Foi um trecho de 78km de estrada de Areal até Petrópolis com varios tipos e condições de piso e de tempo.






Cada um participante saiu de um ponto do Rio de Janeiro.
Sai de casa cedo, feliz por o tempo ter dado uma trégua, e o asfalto estar seco.
Encontrei Felipe que partiu de Cabo Frio e pernoitou em Nova Friburgo, marquei o ponto de encontro na  fabrica da schincariol localizada na estrada RJ-116 que liga Rio a região serrana de Nova Friburgo.
Felipe e eu fomos ao encontro de Igor e Bernardo pois tinhamos marcado o encontro do grupo no restaurante casa do alemão na entrada da cidade de Petrópolis. Os dois partiram da Praça da Bandeira no  Rio de Janeiro

Enquanto estávamos indo ao encontro dos amigos pela estrada Rio-Teresopolis, no meio do caminho o tempo mudou.
Começou a chover e a preocupação aumentou, pois não tinha nenhuma experiência em fora de estrada e iria andar com 3 amigos que tinha conhecido pela internet a poucos meses.

Chegando ao pedágio da BR-040, Igor me liga e diz que ja chegou em Petrópolis e que o tempo estava nublado. Disse que estava tranqüilo que em 15 minutos subia.
Tá 15 minutos..
Subíamos rápido, pois as condições do concreto e de transito deixavam... mas depois de 5 minutos do pedágio vem a neblina, tão densa que eu não via o Felipe na minha frente a poucos metros. Na verdade estávamos dentro da nuvem da chuva... muito escuro.
Velocidade de 70km/h caiu para 20 km/h... e subimos em 30 minutos.

Encontramos Igor e Bernardo, conversamos, nos conhecemos e decidimos seguir em frente, o tempo estava muito feio, e ja esta chuviscando. Ja estávamos la mesmo, vamos em frente com os planos.

Entramos para Petrópolis, tiramos foto no clássico hotel quitandinha , abastecemos as motos, compramos agua.



Puxamos para Areal. Ao retornar para a BR-040 deparamos com condições de tempo bem piores. Agora alem de estar dentro da nuvem, chovia, chovia e chovia. Eram só 40 km até areal, mas passando um pouco depois de Itaipava, o tempo abriu , a pista secou, que sol, que paisagem.
E aceleramos até o próximo pedágio.

No pedágio uma pequena confusão em quem passa na frente o Bernardo foi e a cancela fechou.
Que susto... o cara freou em cima... a poucos centímetros... Depois de umas gargalhadas e o cara bem... seguimos.

Ja era perto da hora do almoço e a fome bateu.

Entramos na cidade de Areal... Paramos em uma placa que dizia que estavamos em uma cidade do caminho novo da estrada real...


Fotos, fotos e fotos... e para um cara de carro e vira para o Felipe... E a pergunta se repete... " A moto é boa? Econômica? Dá para viajar? Se ele soubesse que faríamos naquele dia...
No centro da cidade, no primeiro restaurante paramos, era um pouco salgado para o orçamento da viagem, mas não queriamos rodar e no fim das contas perder tempo...
Jaquetas em cima da moto para secar...
Corpos abastecidos... ô comida boa... com fome então...
Conversas e mais conversas.. muito animo...


Da esquerda para a direita Felipe Muruci, Leonardo Mattos, Igor Andrade, Bernardo Menezes.

Vamos para Estrada de novo, sol a pique. 12Hs.

Encontramos o inicio do trajeto fora de estrada ao lado de uma fabrica na BR-040 com auxilio do GPS. Que foi fundamental o equipamento para navegar.


Me impolguei, barro seco, acelerei e na primeira curva fechada um susto, inexperiência pura, quase parei no mato, freei, travei as duas rodas, escorreguei para um lado para o outro, a moto morreu, mas parei, e bem assustado.
Igor me disse que quase fez a mesma besteira, quase foi os dois.

Mas depois do susto, e de ver que realmente não estava com pneu apropriado para a estrada. Fui com 
mais cautela, mas tive outros sustos a frente.


Primeira porteira e um boi tomando conta, é serio...

Felipe acelerou e pulou o mata burro da porteira. Depois foi igor... Eu falei para o Menezes que o boi era dele, e deixei a moto morrer, Mas graças ao start, fui ainda na frente dele. O boi nem se mexeu... Enquanto passamos.

Durante o caminho, foi boi, vaca, galinha e nós. Sem niguem por perto.

Seguimos, e o tempo e terreno mudava, barro agora umido e tempo escurecendo, afinal escavamos voltando para Petrópolis onde chovia.



Paramos em uma antiga fazenda sendo demolida, mais fotos...



Começou subidas e descidas no barro umido...

Em uma poça que preferi passar ao desviar bruscamente, quase fui para o chão de novo, malabarismo a parte em cima da moto, fiquei em pé.

Ja fiquei cabreiro com os pneus me jogando para um lado e para o outro nas retas e curvas o tempo todo, ja acelerava e freava com mais cuidado e tato. Tentando sentir mais as reações da moto, sem perder distancia dos amigos e por eu mesmo em risco novamente. Mas isso era ilusão o risco sempre esta contigo.



Varias bifurcações e o GPS guiando. As vezes tinha um delay na recepção... Mas sem ele não iríamos conseguir.

Achamos um marco de pedra da estrada real caminho novo. fotos, fotos, fotos...






Cada lugar habitado que passávamos todos olhavam, uma, duas, três, quatro motos iguais, sem preparação off-road, rodando juntas por aquelas estradas ruins.


Seguimos por 2 horas até acharmos asfalto de novo. Foram 50 km de fora de estrada bem lento e com diversas paradas.

Todos tensos, bastante cansados e muito felizes.
 Te juro que eu queria voltar pelo asfalto, mas meu coração pedia mais aventura, mas meu medo não deixava eu decidir.

Conversamos com uma moça em um bar onde compramos guaraná e agua... E vem a pergunta
- Estão vindo de longe? Estão indo para onde?
 Quando falei que ia para Petrópolis a mesma me disse que ja estava tudo asfaltado... e que ia ser rápido.
Faltava 28 km para o destino.

Fiquei um pouco decepcionado.. continuamos seguindo o asfalto até que um momento o GPS indicava sair da estrada, e um caminho de barro molhado.

Paramos, pequena reunião. E vamos para o barro novamente.

Foi um decisão louca mas sabia, pois foi o melhor trecho da estrada.

Nesse trecho tinha tanta pedra e desniveis que só moto ou 4X4 passava. Ali achamos uma placa informando que estava no caminho do imperador.



Bom se eu quiser competir em um rally tenho que treinar, nesse trecho a navegação e pilotagem me atrapalhou e segui duas vezes pelo caminho errado até o GPS se achar e atualizar... mas isso menos de 300m do caminho certo.

Passamos por 4 trilheiros em um armazém rural de beira de estrada e os mesmo nos olhando, não sei se abismados ou ridicularizando agente.

Voltando ao meu enorme relato.

Começamos com um subidão e um descidão escorregadio aluciante... Muita pericia para a moto não escapar.
A chuva voltava a apertar, mas agora estavamos entre pedras, barro, lama, pontes de madeira.
Felipe e Bernardo mais experientes seguiam na frente, Igor e Eu mais para tras, um pouco atrapalhados, mas rindo muito em baixo do capacete.
Trechos escuros e claros, curvas com lama. Corpo para o tanque e deixa a moto rabiar.
Saltos em pedras.
Retão. a 70km/h.
Paradinha para fotos e tudo de novo.

Fiquei para tras pois o oculos me atrapalhou, não dava para andar de capacete com viseira fechada, embaçava tudo. Falta equipamento apropriado.

Mas todos pacientes um com o outro durante todo o caminho.
Ninguem ficava para tras, um tomando conta do outro. Um grupo realmente.



Terminou. 78 km percorridos no meio de fazendas e montanhas.
O GPS determinava o caminho para sair e chegar a BR-040.
Na BR-040 chuva forte. Não via nada novamente.
Chegamos a Petrópolis 16:30hs parecia noite de tanta agua que caia.

Apos mais de 40 minutos em um posto de combustível na entrada de Biguen em Petrópolis decidimos descer. La em baixo decidiriamos onde Felipe ia dormir para no dia seguinte retornar para Cabo Frio pois a noite chegava, e chuva forte com BR-101 não combina.

Curvas atras de curvas descendo a serra debaixo de temporal, no pedágio, ao pagar para os 4 passarem o cara pediu para passar os 4 direto, não de um em um, estranhei, escutei uma sirene do pedágio, fiquei preocupado um pouco com isso, mas espero que não de problemas futuros.

E tome BR-040 debaixo de chuva até Duque de Caxias, mas uma parada em um posto de combustível e Felipe decidiu que ia ficar no RJ na casa de um amigo e era caminho de todos.
Linha vermelha, a chuva parou, Linha Amarela e me despedi com a alma lavada literalmente, com muito frio e eles três seguiram em frente.
Um confere pos SMS se todos chegaram bem.

No fim..

CASA... BANHO... COMIDA QUENTINHA e CAMA...

Sonhando com o caminho... e as emoções que passei...

"O motociclista não precisa procurar pela felicidade: ele a encontra no caminho..."